Tendência: Construção a seco

No mercado da Construção Civil, existem diversos tipos de sistemas construtivos. Eles são planejados durante o projeto. Interferem no canteiro de obras, nos cálculos de estruturação e tipo de mão de obra necessária.

No mercado da Construção Civil, existem diversos tipos de sistemas construtivos. Eles são planejados durante o projeto. Interferem no canteiro de obras, nos cálculos de estruturação e tipo de mão de obra necessária.

Os profissionais do Brasil estão acostumados ao sistema de alvenaria de tijolos. Nesse tipo, o canteiro de obras é utilizado para produzir a argamassa e outros elementos que utilizam água no processo.

Alvenaria pode ser comum, mas não significa que seja o sistema mais prático e sustentável. Muitos projetos que utilizam esse sistema construtivo têm um desperdício de material e geram resíduos no canteiro de obras. Tudo isso impacta o meio-ambiente.

Pela praticidade e pela sustentabilidade, novos métodos de construção passaram a ser mais utilizados em todo o país. Dentre eles, a construção a seco.

O que é construção a seco?

Construção a seco é um sistema construtivo que não utiliza água. São estruturas pré-fabricadas, que tornam a obra mais rápida, prática e econômica. Uma menor mão de obra é necessária para instalar. Ao mesmo tempo, essa mão de obra é mais específica.

Modelos de construção a seco

  • Wood frame

Um sistema construtivo que tem bastante lugar no Brasil. Wood significa madeira. Portanto, a estrutura é formada por madeira reflorestada e placas de OSB. Essa sigla refere-se à Oriented Strand Board. As placas de OSB são chapas de tiras e lascas de madeira reaproveitadas. Esses pequenos pedaços são colados em diferentes direções e tornam-se extremamente resistentes.

É um dos métodos mais sustentáveis atualmente. A madeira utilizada faz parte de um ciclo, não há destruição de um recurso natural.

  • Steel frame

Outro sistema de construção a seco bastante utilizado no Brasil. Steel significa aço e frame, moldura. A estrutura é feita de aço galvanizado, que oferece resistência, através de  perfis desse material a cada 60cm. São colocadas placas de concreto, gesso ou OSB para vedar.

  • Drywall

Drywall é mundialmente conhecido. É bastante utilizado na América do Norte, mas existem construtoras que o fazem aqui no Brasil. O modelo é feito com duas chapas de gesso natural com um revestimento de papel cartão nas faces. 

Para instalar esse modelo, uma estrutura de aço galvanizado é posicionada para auxiliar na sustentação das paredes. No encontro de duas placas, são colocadas camadas finas de pasta e fita de papel.

Existem 3 tipos de dywall:

  • branca/standard: utilizada em ambientes secos.
  • verde: instalada em ambientes úmidos, como cozinhas, banheiros e áreas de serviço. Ela possui uma camada de silicone, tornando-a mais resistente à umidade.
  • rosa: usada em locais que possuem lareiras, churrasqueiras e fogões. Possui fibra de vidro na composição, material que proporciona resistência ao fogo.
  • EPS

EPS é uma sigla para Poliestireno expandido. Nesse sistema construtivo, telas de aço galvanizado são unidas por treliças e preenchidas com EPS. Para finalizar, aplica-se argamassa.

Mesmo com o uso da argamassa, esse sistema ainda é considerado de construção a seco.

  • Parede dupla de concreto

Esse sistema é mais utilizado para grandes galpões ou shoppings. Nele, são fabricados módulos. As paredes são feitas com duas placas de concreto armado, com um espaço entre elas para que sejam incluídas instalações hidráulica e elétrica. O espaço pode ser usado para aprimorar o isolamento térmico e acústico também.

O projeto deve ser muito bem feito, pois os módulos são pré-fabricados. Até portas e janelas têm seus espaços cortados à laser.

Para a instalação, guindastes são utilizados, encaixando os módulos de acordo com o projeto. A mão de obra é extremamente especializada.

Quais os benefícios da construção a seco

  • Agilidade

Todos os sistemas de construção a seco são, de certa forma, pré fabricados. É possível ter um planejamento com cumprimento de prazos. No momento da instalação, os processos são mais rápidos.

  • Economia

Há economia de tempo, como já foi descrita, economia de mão de obra, de materiais e monetária. Por envolver menos processos para a instalação, há uma menor mão de obra envolvida na obra.

Com sistemas pré-fabricados, as contas feitas para gastos de materiais são exatas. De acordo com levantamentos, o desperdício de materiais em construções a seco não chega a 1%, enquanto de sistemas convencionais fica em torno de 30%.

Menor mão de obra e menos desperdício de materiais resultam em economia monetária.

  • Durabilidade

As construções a seco são fabricadas utilizando tecnologias inovadoras. Geralmente, as garantias de vida útil são de mais de 30 anos.

  • Sustentabilidade

É um dos fatores mais relevantes desse tipo de construção. Praticamente não há uso ou gasto de água. O canteiro de obras não produz resíduos e entulhos, como as construções convencionais.

A maioria das fabricações dos sistemas construtivos a seco liberam muito menos CO2 e outras substâncias nocivas ao meio-ambiente.

Nos últimos anos, as políticas mundiais tentam deixar os mais diversos setores do mercado sustentáveis. São medidas necessárias para a manutenção do planeta. Isso impacta até as expectativas dos consumidores. Muitos exigem que as empresas passem a fornecer opções mais sustentáveis.

Aubicon

A Aubicon é uma empresa que possui a sustentabilidade no DNA. Desde o início, prezamos por consumo responsável e práticas sustentáveis. Acreditamos muito em inovações tecnológicas para preservar os recursos naturais e a saúde da população.

Por isso, a fabricação dos nossos produtos envolve uma matéria prima reciclada e processos sem uso do calor, para não gerar gases nocivos à atmosfera. Além disso, a instalação dos nossos pisos não demanda argamassa ou rejunte, gerando o mínimo de resíduo possível.

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