Greenwashing é uma prática que algumas empresas, indústrias, até alguns governos têm. Não por se preocuparem com o meio-ambiente, mas sim para transmitir uma sensação de sustentabilidade para o público, que nem sempre é verdadeira.
Greenwashing é uma prática que algumas empresas, indústrias, até alguns governos têm. Não por se preocuparem com o meio-ambiente, mas sim para transmitir uma sensação de sustentabilidade para o público, que nem sempre é verdadeira.
Geralmente, quem pratica o Greenwashing, o faz pelo grande interesse e preocupação que a população tem com o cuidado à natureza, à saúde geral e questões ecológicas.
Greenwashing: o que é?
Nos últimos anos, a sociedade toda passou a se importar mais em relação ao consumo e os impactos ecológicos que poderia causar. Por isso, estratégias sustentáveis apareceram nos mais diversos setores. A sustentabilidade passou a ser usada como atrativo das marcas, mas em termos vagos e, muitas vezes, não era posta em prática.
O Greenwashing refere-se à uma “maquiagem verde”, a qual diversas instituições se apresentam como ecológicas e em prol da sustentabilidade. O consumidor é levado a crer que, ao comprar ou consumir essa marca, estará contribuindo para o futuro da natureza. E não é bem assim.
Entre 2018 e 2019, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) realizou uma pesquisa para analisar as práticas de Greenwashing de empresas que produzem e/ou vendem produtos de higiene, cosméticos, limpeza e utilidades domésticas. Para esse estudo, foram analisadas marcas presentes nos cinco principais supermercados do Brasil que estavam em unidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.
O Idec concluiu que, pelo menos, um terço dos produtos tinham alguma alegação de cunho socioambiental em seus rótulos. Do total analisado, 48% cometia Greenwashing, resultando em 243 produtos. Desses, apenas 22 responsáveis se comprometeram a adequar os rótulos.
Alguns problemas principais foram identificados nos produtos com Greenwashing:
Falta de provas: alguns produtos alegam que não são testados em animais, que o consumidor terá economia de água, embalagem biodegradável ou que o produto gera economia de energia. Todas essas alegações não têm comprovação, de acordo com o Idec.
Irrelevância: muitos produtos com Greenwashing têm a informação “não contém CFC”. Essa substância não pode ser usada, a lei não permite. Logo, esse tipo de informação leva o consumidor a crer que aquele é um produto ecologicamente correto, mas nenhum produto da categoria poderia usar a substância.
Informações imprecisas e vagas: muitos rótulos têm termos como “sustentável” ou “amigo do meio ambiente” sem detalhar ou explicar sobre.
“Troca oculta”: por exemplo, quando um produto estimula o uso de plástico descartável para que você economize água na lavagem. O problema aqui é que o uso de plástico não é tão recomendado sob o ponto de vista ambiental.
Os principais impactos do GreenWashing se tornam um conjunto: o consumidor é lesado e o meio-ambiente continua sofrendo impactos de determinados setores da indústria. Na intenção de adquirir um produto sustentável, o cliente é enganado e paga por um produto comum. Enquanto isso, uma marca está lucrando sem contribuir com o cenário socioambiental.
Como a população pode se prevenir?
Existem alguns sinais para que os consumidores se atentem e não sejam vítimas de Greenwashing.
Pesquise sobre a marca
Algumas grandes marcas já foram desmascaradas por reportagens ou estudos, como o do Idec. É interessante buscar por marcas confiáveis e que realmente cumprem o que alegam.
Saiba ler os rótulos
As embalagens e rótulos entregam muitas informações. Se houverem afirmações muito vagas, pode ser um sinal de alerta.
Outro ponto é a presença de selos com apelos ambientais. Existem cerca de 400 tipos de selos desta categoria. É muito improvável que o consumidor consiga identificar todos eles. Algumas marcas se aproveitam disso para criarem imagens próprias que parecem um selo ambiental. Porém, para não se tornar uma vítima do Greenwashing, sempre que vir um selo diferente, busque a origem dele.
Procure por organizações preocupadas com essa causa
Existem várias organizações que são preocupadas com as questões socioambientais e são confiáveis para pesquisas. Geralmente, elas apresentam diversos conteúdos sobre instituições que cumprem um papel ecológico.
É interessante sempre se atentar para não cair nessa “maquiagem verde” que certas instituições colocam em seus produtos. O meio-ambiente precisa, cada vez mais, de cuidados. Por isso, é essencial que os consumidores passem a reparar nessas práticas e cobrar as marcas que agem de ma fé.
Aubicon
A Aubicon é uma empresa que sempre prezou por práticas responsáveis e sustentáveis. A sustentabilidade não é um conceito que apenas abordamos. Colocamos em prática, dia após dia, na formação de nossos produtos.
Nossa matéria-prima principal é borracha de pneus inservíveis. Temos parcerias com alguns pontos de coleta. Isso tudo contribui para a sustentabilidade, porque, além de prolongar o tempo de vida útil da borracha, há um papel social e ambiental.
Durante a fabricação dos produtos Aubicon, prezamos por processos a frio. Assim, as emissões de gases na atmosfera são reduzidas consideravelmente.
Por tudo isso, você pode ter total tranquilidade em adquirir os nossos produtos. Prezamos, pregamos e praticamos a sustentabilidade de verdade em todos os passos da nossa atuação.
Quer conhecer melhor a Aubicon e os produtos disponíveis? Acesse nosso site.
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